DIFERENÇAS

Assim como acontece no futebol e no wrestling, é preciso começar a espicaçar a concorrencia...!

Sabem qual é a principal diferença entre as VACAS VELHAS e as restantes equipas que irão disputar as 24 horas de Monsanto? É a ATITUDE!

OS VACAS VELHAS

AS OUTRAS EQUIPAS; OS BOIOLAS Uuuhhhhhiiiiiii!

DOMINGO, 24 DE JANEIRO 2010

- MANHÃ

Parque das Nações.

Sol.

Crianças entusiasmadas.

Muito movimento.

Dezenas de bikes...

Saímos de casa cedo. O Luis Baptista e sobretudo o seu filho - o Miguel - esperavam-nos ansiosamente. Há umas semanas que por causa do mau tempo, as crianças não pedalavam. O meu filho Duarte ía no carro de luvas e capacete!

Passeio de "desenferrujamento" da Marina ao Trancão; os 18 kms da ordem.

Muito bom; adoro pedalar com o meu filho!

"...Pai, vamos mas é para Monsanto ou Sintra..."

"...Lama, Pai. Eu gosto é de lama e de single tracks Pai...!"

"...OK, prá semana vamos a Belas, pode ser...?"

"...Yes! Miguel, prá semana é que tu vais curtir...!"

O Pai Baptista, entre um cigarro e outro, lá vai dando ao pedal.

"...Eh pá, oh Mourex. Isso em Belas tem muita lama? E subidas...? Olha que eu ainda não me esqueci da praxe em Monsanto, hein...?"

"...Tás na boa! Vamos na calma, vais ver que vais gostar! Olha, faz o sacrificio pelo puto...!!!"

Chegámos a casa ás 13:00. O Duarte tomou banho antes do almoço. Eu não!

- TARDE

São poucas as vezes em que vestimos a lycra de manhã e só a tiramos ao fim da tarde... Quem gosta de bikes, do pedal e de estar com os amigos num ambiente de MTB, sabe do que estou a falar!!!

14:00. O grande JPAmorim - que não pedalava há 2 anos !!! - aparece equipado a rigor com a jersey dos OLAVO BIKERS SP.

O equipamento já o aguardava na viatura; a velha Scott Octane estava afinadinha (dentro do possível...!), oleada e de pneus cheios.

14:30. Partimos - com o Marmax - para apanhar o Carlos Antunes. O Portugal do Pedal estava cheio de pica; só em voltinhas no largo - enquanto nos esperava - já tinha feito 73 kms na sua menina nova; a Scott Spark 30! Boa e bonita, por sinal... OK, parece que é patrocinada pelo FCP, mas como pintura perfeita só há nas Specialized do SLB Cycling Team, tudo bem!!!!!

15:00. Estádio Nacional.

Presentes: Carlão / Jakas / Marmax / Vuck / JP / Mourex.

A grande falta: Comandante Gika. Tudo confirmado e á ultima hora, um (conveniente...?) desarranjo intestinal que mais uma vez afastou o Super Naz dos trilhos... TENS DE TREINAR MANO!!! Prá semana não nos escapas; vê lá se não anda prái a comer Tandoori estragado!

15:30 / 17:00. Voltinha descomprometida na "Serra" do Estádio Nacional. Tudo em forma, JP inclusive. Sobe e desce, sobe e desce outra vez - tipo eh pá já passámos por aqui - mas um clássico este circuito no Jamor! Foto em frente ao mar, rolling cá em baixo (do circuito de corta mato ao circuito de canoagem) e aí estavam os 3 tirados á gaja! Com alguma lama como convem, para os Brazucas não apertarem muito com ela na Alfandega á chegada a SP. Afinal, é uma bike usada...!

Despedimo-nos, não sem antes combinar parte da "estratégia" para as 24 horas de Lisboa. Será essa a próxima vez que o Portuga do Pedal trará a "sua menina" a terras lusas.

É sempre um prazer rolar contigo Carlos; as Vacas Velhas estão contigo e tu estás com a Vacaria! Obrigado e até breve.

PORTUGA DO PEDAL EM LISBOA

Amigos,

Como alguns sabem, o nosso PORTUGA DO PEDAL - representante VVMBT no Brasil - foi vitima de um assalto á mão armada, enquanto pedalava nos trilhos da USP em São Paulo há umas duas semanas atrás.

Levaram-lhe a sua SCOTT SPARK 10 (a máquina com que fez a Maratona de Portalegre e aqui fotografada ao lado da minha "velha" ENDURO) e agora, o Carlos vem a Lisboa para comprar máquina nova.

Por essa razão, para pedalarmos de novo juntos e fazer a rodagem á máquina, que tal DOMINGO ÁS 15:00* EM MONSANTO OU NO ESTÁDIO NACIONAL?!

Digam de V. justiça e escolham o playground. Atenção á violência do passeio; para além de tudo "o resto" (nomeadamente a digestão do almoço!), vamos estrear o Nazir nos trilhos de terra, OK?!

* Infelizmente, o Carlos tem um compromisso de manhã...

Vacas Velhas snow trip

Este fim de semana, eu, o MarMax, El Mourex e o João Freitas rumámos a terras Andaluzas para uma snow trip em jeito de abertura oficial da temporada de neve das Vacas Velhas. A saída de Lisboa foi feita na sexta-feira, por volta das 20. E eram 21h e já estávamos sentados à mesa em Alcácer do Sal para um caldo de ameijoas e uma bacalhau assado em azeite com batatas, broculos e couve-flor. 5 estrelinhas!! Depois deste pitéu, arrancámos finalmente direito a Sierra Nevada, onde chegámos por volta das 5:30a.m., hora local. O MarMax assumiu os comandos da voiture e nunca os largou até nos deixar no nosso destino, sempre acompanhados por uma escolha musical bastante eclética em alto volume. Chegados a Sierra Nevada, dormimos 2h30m para estender os ossos e siga para as pistas. O tempo nunca esteve muito frio, e o céu azul e o Sol encarregaram-se de nos proporcionar um belo cenário para este fim de semana de neve. No sábado fizemos cerca de 20km (quase uma meia maratona portanto....) e no domingo teremos feito com certeza outro tanto.
De referir o espírito animado que reinou durante todo o fim de semana entre o pessoal e agradecer a todos por mais um fim de semana super bem disposto.
Uma palavra muito especial para as nossas famílias que abdicaram da nossa companhia durante este fim de semana para irmos deslizar na neve e nos receberam de braços abertos, prontas para cuidar das nossas sequelas. ;o))

Pessoal, toca a colocar aí as fotos e os vídeos da 'coisa'...

Duatlos em BTT

People,

ontem à noite, ao ler a Sport Life - ando a seguir uma série de artigos do Sérgio Santos, Mestre em Treino de Alto Rendimento e treinador de Triatlo e Corrida e Director Técnico Nacional da Federação de Triatlo de Portugal - reparei na inclusão de um calendário de provas que está muito completo e brutal!

Brutal, porquê brutal? Porque simplesmente este número da revista informa sobre a existência de uma modalidade de Duatlo e Triatlo que eu até agora desconhecia. Uma modalidade em que a parte de ciclismo é feita em BTT!

Apesar de não ter aceite o repto para o X-Terra Portugal - basicamente porque não sei se sou capaz de nadar a distância exigida sem recorrer a bruços, além de que de neoprenes não deve ser espectacular visualmente... - vou experimentar esta variante que é mais a meu gosto, como se diz lá na minha terra!

Quem alinha? Para vossa informação e apesar de eu saber que alguns de vocês acham que há pessoal na vacada que está a ficar louquinho do pirulito, partilho convosco a elaboração de um calendário de actividades em formato Gmail Calendar, aberto a todos, para podermos saber a quantas andamos. Se quiserem "entrar" é só dizerem qual é o mail que tenho de adicionar à coisa.

Fortes abraços!

Trail-O ou Orientação de Precisão

People,

para vos dar conta de que no passado Sábado se abriu todo um novo mundo para mim! Como alguns de vocês sabem, desde o ano passado decidi participar nas competições de Orientação (www.fpo.pt, para quem quiser saber mais) e sou ainda um aprendiz nestas coisas da Orientação.

Ora bem, ontem decorreram na ESDRM (Escola Superior de Desporto de Rio Maior) as 2as Jornadas Técnicas de Orientação, apoiadas pela Federação Portuguesa de Orientação.
Participaram vários dos melhores nacionais, quer atletas, quer formadores e treinadores. Tive a sorte de poder assistir a um workshop ministrado pelo António Aires - Director Técnico da FPO - sobre uma modalidade que está a despontar na Orientação, o Trail-O ou em português, a Orientação de Precisão.

Fica o logo que irão certamente passar a ver com muito mais frequência na blogosfera!



e agora ficaram a pensar que esta vertente da Orientação é apenas para pessoas portadoras de deficiência motora? Ora aí é que está a beleza da coisa!

Inicialmente a Orientação de Precisão foi desenvolvida com esse intuito, mas rapidamente evoluiu para uma modalidade com características e regras próprias, onde o factor tempo (= cronómetro) não assume o papel crucial que tem, como por exemplo nas vertentes Ori-Pedestre ou Ori-BTT. Desta feita, o "trabalho" é essencialmente intelectual e, portanto, coloca em pé de igualdade TODOS os atletas, quer sejam ou não portadores de incapacidade motora. Que o digam os que participaram nas competições no último campeonato do mundo...

A simplicidade inicial com que a Orientação de Precisão foi apresentada pelo António Aires, rapidamente se desvaneceu após a aplicação prática (no terreno!) dos conhecimentos adquiridos, tanto ao nível da prova, como do desenho de percursos. Garanto-vos que fiquei com muita vontade de experimentar uma competição oficial desta modalidade e já me inscrevi para a minha 1ª participação oficial numa prova desta categoria, no próximo Portugal "O" Meeting.

O workshop terminou por volta das 15h30 e depois disso foi dar uma corrida de 10 kms para o Jamor!

Abraços

Desafio - XTERRA Portugal - 3 Abr 2010 - Fig. da Foz

O XTERRA Lazer, é uma prova inserida no programa do XTERRA PORTUGAL, uma competição de triathlon off-road aberta a todos os participantes individuais. São participantes destas provas, os indivíduos do sexo masculino e feminino, com idade mínima 15 anos, que manifestem a sua vontade de participar através do preenchimento da ficha de inscrição e paguem a respectiva inscrição.
As distâncias típicas são 750 m de natação, 15 km de mountain bike e trail/ run 5 km. Os percursos desta competição são os mesmos do XTERRA PORTUGAL Global Tour  com metade das suas distâncias. Podemos dizer que esta prova é o MEIO XTERRA e que profissionais de topo terminariam a prova em aproximadamente uma hora e meia.

Períodos e Valores da Inscrição
De 01 de Janeiro de 2010 até 28 de Fevereiro de 2010..............60€
De 28 de Fevereiro de 2010 até 31 de Março de 2010..............70€

Pacote XTERRA Lazer 

• Inscrição no XTERRA Lazer
• Abastecimentos (durante a competição)
• Acesso a lavagem de bikes
• Acesso a banhos/chuveiros
• Apoio Medico
• Cronometragem
• Kit Triatleta XTERRA
  • Frontal com o número (placa BTT)
  • Dorsal com o número (dorsal participante)
  • Identificador de Livre de Transito
  • Pulseira identificadora do atleta
  • Touca
  • T-Shirt XTERRA Portugal
  • Boné
  • Bidon XTERRA Portugal
  • Sacola XTERRA Portugal
• Brindes e Produtos de Patrocinadores
• Seguro Acidentes Pessoais e Responsabilidade Civil
• Acesso aos prémios Troféus
• Um convite para a Festa Jantar de Massas (atleta)
• Medalha XTERRA LAZER FINISHER

Mais informações em: http://www.xterraportugal.com/default.htm

O elo mais fraco...

Este sábado, 9 Jan 2010, o ponto de encontro foi marcado para o Estádio Nacional, pelas 9:30. Eu saí de casa por volta das 8h30m, onde o termómetro marcava 4,5 graus, fresco portanto! Quando cheguei a casa do Trips, o termómetro marcava 2 míseros graus... Bom, seguimos pedalar até Algés para aquecermos e depois de tentarmos seguir junto ao rio até ao Estádio Nacional, arrepiámos caminho por nos indicarem que o trilho estava intransitável devido ao temporal que assolou Lisboa. Chegámos às piscinas do Jamor por volta das 9h30m e já o Ricardo Coimbra lá estava com a sua futura Specialized Stumpjumper. O Mourex e o MarMax chegaram de seguida numa furgoneta depois de mais uma noite animada com certeza.... O passeio pelo circuito do duatlo do Jamor fez-se sem qualquer incidente, com uma paragem para beber e verter águas junto da bancada de onde foi disparado o verylight que vitimou um adepto do Sporting há uns anos atrás. Depois de efectuarmos a volta ao circuito do duatlo, eis que na subida das piscinas, parto a corrente... Isto já tinha acontecido a alguns amigos e conhecidos, mas a mim nunca (tirando a Merida de testes) e fez-me pensar numa frase que li num dos tais livros de treino. "A corrente parte sempre pelo elo mais fraco". Não importa se treinámos 1 dia, 1 mês ou um ano, não importa se somos os mais rápidos, os mais fortes ou os que subimos melhor. Se existe algum ponto fraco, ele irá com certeza comprometer-nos. Senão vejamos, imaginemos que me tinha estado a preparar nos últimos 6 meses para o passeio de este sábado no Jamor, que até podia ser a prova do Duatlo do Jamor, e que tinha aspirações de fazer uma boa classificação, digamos ainda que seguia no grupo dos primeiros, ou até mesmo no grupo dos segundos. E de repente, zás!, por algo que me é completamente alheio, fico para trás, 6 meses de treinos deitados fora por um elo que não aguentou a pressão, assim mesmo, sem apelo nem agravo.... Diria que isto é no mínimo, Fo£!§@!!! Claro que num passeio com amigos até ajuda a arranjar mais um mote para umas piadas, mas convenhamos que, num cenário como o que descrevi primeiramente seria bastante frustrante...

Bom, aqui ficam os dados desta manhã de sábado bastante fria, passada a pedalar na companhia de malta amiga:

 

Limiar de Lactato - teste

O lactato constrói-se no interior do músculo durante a produção anaeróbica de energia. Este é necessário se o esforço de um exercício excede determinado nível, a partir do qual o abastecimento de oxigénio pode ficar aquém das necessidades (do qual naturalmente depende a condição física individual). O lactato conduz a uma hiperacidade do músculo, por sua vez desconfortável, e que a partir de certo nível inibe a actividade muscular, conduzindo o exercício muscular a um final precoce.

Os percursos aeróbico e anaeróbico não são alternativos um ao outro, estão intimamente relacionados com mecanismos que funcionam em paralelo e são utilizados consoante o nível de esforço. À partida o trabalho de treino de resistência subsiste através da formação do lactato até que o corpo aqueça e o sistema cardiovascular comece a trabalhar em pleno. O metabolismo aeróbico assume o controlo e simultaneamente, o atalho anaeróbico de ácido lácteo não é totalmente abandonado. Pequenas quantidades de lactato formam-se e são imediatamente removidas dos músculos através do sangue e utilizadas em vários órgãos (por exemplo, para a formação de mais carbohidratos no fígado).

Um equilíbrio entre a produção de lactato e a sua eliminação é estabelecida, garantindo um nível constante de lactato. Se a intensidade do treino for elevada, a sua remoção e utilização não consegue acompanhar a crescente necessidade de formação de lactato, e, desta forma, a presença de lactato começa a aumentar. Cada pessoa tem uma capacidade diferente em ambos os percursos, dependendo de factores genéticos e da sua condição física.

Parece-me que, por tudo o que está dito atrás, que será importante que cada individuo, praticante de desporto, tenha uma noção de quais são os seus batimentos por minuto (bpm) que indiciam estar a chegar ao seu limiar de lactato. Qual de nós não experimentou já, aquela sensação de ter os músculos a "queimarem" após um esforço elevado levado a cabo por um período mais ou menos longo?
Desta forma, no livro Total Heart Rate Training do Joe Friel, encontrei um teste simples de cerca de 30min. que nos pode dar uma ideia de qual a frequência cardíaca (bpm) que se verifica quando chegamos perto do nosso limiar de lactato.

O teste consiste em:

Warm-up and then go as fast as you can for the entire 30 minutes. Treat it as if it is a race. Ten minutes after the start hit the lap button on your heart rate monitor. When you are all done look to see what your average heart rate was that last 20 minutes. This is a good estimation of Lactate Threshold Heart Rate (LTHR), I’ve found. Please note that this is NOT a 10-minute warm-up and a 20-minute race effort. For some reason many athletes assume that’s what I’m saying. It is a 30-minute, all-out effort. We are just looking at the last 20 minutes of it.
(http://www.trainingbible.com/joesblog/2009/03/heart-rate-and-training.html)


Deixo-vos aqui  o resultado do teste que fiz na passada segunda-feira, 04/01/2010. O exercício foi efectuado na mudança 3x6, após 10min de aquecimento, e terminado com outros 10min de cool-down. O resultado da minha frequência cardíaca de referência do limiar do lactato, e sobre a qual vou configurar as minhas zonas de BPM*, foi de 179bpm.

 

 * Segundo o mesmo autor, o limiar de lactato é mais fiável para estabelecer as zonas de batimentos de treino do que a velha regra do calculo do batimento cardíaco máximo: Freq.Max=220-idade

Heart Rate Zones vs. Perceived Effort
Until you estimate your LT heart rate, or if you train without a heart rate monitor, use the table below to correlate heart rate with perceived effort.

Heart Rate Zone	Effort	Description
Zone 1	Easy	Recovery. Endurance building. Conversational pace. You can hold this pace for a long time. Commonly referred to as aerobic training.
Zone 2	Easy to Moderate	Extensive Endurance. Endurance building. You can usually hold this pace a long time. On days after hard workouts zone 2 may be a little more difficult and it may be best to avoid in this case. Commonly referred to as aerobic training.
Zone 3	Medium	Intensive endurance/muscular endurance. Beginning athletes can maintain this pace for 15-40 minutes, while experienced athletes may be able to hold this effort for 90+ minutes in training.
Zone 4	Medium Fast	Sub-threshold. Your ability to maintain this pace in training will range from 20 minutes to 2+ hours.
Zone 5	Fast	Super-threshold. Lactate threshold pace. This pace can be maintained in training for 15-60+ minutes depending on fitness.
Zone 5b	Very Fast	Anaerobic Endurance. This pace will be very difficult to maintain for more than 15 minutes. Breathing will be very hard and you may last as little as 2-3 minutes at this effort.
Zone 5c	Very, Very Fast	Power

Esta foi a distribuição do meu teste de acordo com os intervalos definidos acima:

Bons treinos!

Amanhã, o "Regresso às Aulas"

People,

depois de mais uma ES-PE-CTA-CU-LAR época festiva, das comemorações do revelhão e das merecidas férias, eis que chegou o dia. O último dia de férias... por isso, nada melhor que uma volta de bike para marcar a efeméride.

A minha Tetecas está a curar uma pequena constipação e não me quis acompanhar (acho que fez bem!). O Jakas disse que ia treinar no rolo e, pronto! Fui sozinho.

Quando saí de casa pensei que ia apenas dar uma voltinha pelo Monsanto, mas o passeio prolongou-se.

Equipei-me com um casaco Agu Secco Light que ainda não tinha experimentado, a minha compra após a chegada de África (em Agosto passado) dado que o anterior (Agu Poray 5000) após 12 anos ao serviço, não regressou à pátria após a experiência africana. O kit chuva ficou completo com umas meias SealSkin e let's go!

A chuva que tem caído nos últimos tempos já fez das suas no Parque Florestal do Monsanto. Os estradões, os trilhos estão completamente alagados e nalgumas zonas torna-se difícil pedalar no barro escuro.

Após atravessar o Monsanto, desci em direcção à mata circundante ao Hospital São Francisco Xavier e a renovada Pista das Martas. O terreno e os cãezarrões à solta fizeram-me ir com mais cuidado...

O trajecto continuo até à estação de Algés e a praia entre o Dafundo e a Cruz Quebrada. Por esta altura a ideia era "dar um salto" aos trilhos do Estádio Nacional, mas a meio caminho do trilho à beira-rio inverti a marcha. A maré-cheia e o mau tempo dos últimos dias trouxeram para o caminho uma quantidade de lixo, na sua maioria canas e pedaços de madeira de dimensão considerável, o que impossibilitou a passagem. Isso e a maré, que teimava em vir até ao caminho...


Assim, fui até à Torre de Belém e daí até ao Cais do Sodré. Pelo caminho aproveitei para contemplar o nevoeiro que começava a envolver Lisboa.


Com as horas a passar restava a foto da praxe à minha Cannondale Rush Si2 com a pedaleira maravilha! Gosto mesmo muito desta burra e as personalizações que já fiz ainda a tornaram mais eficaz e mais confortável. Gosto, é isso!


Fica o gráfico da volta. Reparem no perfil de altimetria da volta; sobe-desce-rola-sobe-desce. BOM, MUITO BOM! Foram quase 50 km's em 2horas. A ideia desta volta era fazer dois tipos de treino: cadências tão altas quanto possível mesmo nas subidas, e treinar a pedalada redonda (por oposição à pedalada em piston). Acho que consegui. Pelo menos as pernas dizem que sim!

Desculpem a confusão, mas estou numa de estudar TODAS as variáveis!


Abraço a todos e bom "regresso às aulas"

p.s.- cheguei sequinho!