Este sabado, juntei-me ao Mourex e ao Moita para uma voltinha citadina. Foram cerca de 30km, feitos na boa!! Na boa porque não houve pressas, deixamo-nos levar e fomos levados pelas ruas de Lisboa, sob um Sol e uma luz única. O passeio teve início em casa do Mourex. Tomado um Nespresso sem açúcar, montamo-nos nas nossas bikes e começámos então a pedalar. De Alfragide, seguimos para a Decathlon em ritmo de aquecimento onde, depois de atravessarmos a ponte por cima do IC17, subimos para Monsanto. Se ainda não tínhamos aquecido, esta subida veio aquecer-nos definitivamente. Seguimos então directos para o Restelo, pelo CIF. Aí, já em alcatrão, apanhamos então o Moita. Uma voltinha pelo Restelo, pela zona das Embaixadas, e primeira paragem, na bomba Galp junto ao Estádio do Restelo para o Moita encher os pneus. Enchidos os pneus e, nova paragem para o Moita tomar um retemperador cafezinho. Descemos então até aos Jerónimos e passamos para o lado do Rio. Não deixa de ser curioso a luminosidade ímpar que reflecte na zona do Restelo, o que faz dela uma das zonas mais apetecíveis de Lisboa. Fomos então dar uma espreitadela ao andamento das obras do novo hotel Altis, onde mantivemos um animado dialogo com um dos trolhas da obra. Feita a vistoria, seguimos então em ritmo tranquilo junto ao rio. Paramos então no porto desportivo para o Moita confirmar o estado do seu barco ali amarrado. Continuamos então pelas Docas onde se deu inicio a uma animada discussão sobre a anormalidade de aterrar a chamada zona Ribeirinha de contentores de mercadorias... Este país de hipócritas que outrora celebrou a recuperação da zona agora conhecida como Parque das Nações e onde se deu a Expo 98, quer agora, para satisfazer a ganância e interesses de alguns corruptos, recuar novamente 10 anos e criar uma barreira entre a população e o rio. Cambada de mentecaptos!! Enfim, voltando ao que me trouxe aqui, seguimos a pedalar até pararmos novamente no antigo Champagne, esse bar nocturno, agora desactivado e foi isso mesmo que quisemos constatar. Paramos novamente junto ao Kubo para dois dedos de conversa e lá fomos outra vez... até ao Cais de Sodré. Daí, subimos para o Bairro Alto. Uma subidinha para castigar o Moita... ehehe!! O único senão foi termos de subir pelo passeio porque a estrada estava cheia de carros parados no transito a lançarem gases para a atmosfera e, nós a subirmos e a inala-los... o Moita esteve bem, apesar do queixume antes da subida. Depois de uma voltinha no Largo Camões , fomos pela rua da Trindande até nos embrenharmos pelo Bairro Alto. Subimos até ao Principe Real para novo desafio e uma pequena paragem para recuperar. Seguimos pela rua da escola politécnica e paramos em casa do João Freitas para confirmarmos que já estava acordado e pronto para ir trabalhar. Daí subimos até ao alto do Parque Eduardo VII para uma sessão fotográfica e bastantes piadas sobre a obra de Manuel Cargaleiro ao 25 de Abril. Descemos então para a Avenida da Republica onde paramos novamente para o Moita tomar um nostalgico café no café Galeto e darmos dois dedos de conversa com a simpática senhora do quiosque ao lado do Galeto. Daí seguimos direitos ao Campo Pequeno onde a caminho para a Avenida de Roma demos de caras com o talho do simpático senhor Luis de Moura. Mais uma paragem para uma fotografia e outros dois dedos de conversa com o proprietário e seguimos até Alvalade onde parámos no stand da Volvo onde trabalha o Braga para darmos uma vista de olhos ao novo modelo da Volvo, o XC60. Confesso que fiquei muito bem impressionado com a viatura. Depois, descemos a Avenida de Roma, Guerra Junqueiro, com direito a subir ao topo da Alameda, para descermos depois a Almirante Reis e terminarmos no Hotel Mundial para um banho quente retemperador e um excelente bacalhau assado sob uma caminha de verduras, depois de uns maravilhosos cogumelos com molho de limão, umas tâmaras com bacon e uns camarões fritos... hummmm, tudo servido como rigor que o restaurante do Hotel Mundial nos habituou ao longos de muitos anos e com direito a uma paisagem única sobre Lisboa, num dia magnifico. Em suma, foi uma manhã de camaradagem passada sobre a bicicleta que terminou com um belo repasto!! Parabéns ao Moita que, apesar de se queixar de cada vez que apontávamos para uma subida, nunca desistiu.