Dia 13 - Lao Tingri to Zhagmu to Kodari
Dia 13
13 de Agosto de 2010
Lao Tingri. Zhagmu. Kodari
Hoje foi dia de regressar ao Nepal. No final de viagem pelo tibete, passamos o plateau a 5000 de altitude.
Uma paisagem muito bonita e (outra vez) arida, mas de cumes mais suaves que os dos outro dias, numa cor de arido muito bonito.
A recordacao do Tibete fica marcado por locais remotos na melhor acepcao da palavra, por paisagens aridas e inospitas. Aspectos que explicas, sem necessidade de se recorrer a palavras, a dureza da vida neste antigo territorio livre. Fica a memoria de uma cultura bastante marcada, uma forma de vida, de organizacao e de devocao muito particulares. Na realidade, a arquitectura, as vestes, as manifestacoes de devocao a uma religiao, estao por toda a parte, pelo menos nesta pequena porcao de terra que visitamos do "estado", nao ha momento que duvidemos que estamos no Tibete. E uma identidade muito marcada. Por vezes, nos percursos entre povoacoes, surge uma, depois outra e parece quase irreal que em zonas tao remotas, as populacoes ainda vivam como ha tantos anos atras, sem grandes diferencas entre elas. Excepcao feita aos grandes centros onde a verdadeira revolucao ja se entranhou como uma erva-daninha.
A recordacao do Tibete fica marcado por locais remotos na melhor acepcao da palavra, por paisagens aridas e inospitas. Aspectos que explicas, sem necessidade de se recorrer a palavras, a dureza da vida neste antigo territorio livre. Fica a memoria de uma cultura bastante marcada, uma forma de vida, de organizacao e de devocao muito particulares. Na realidade, a arquitectura, as vestes, as manifestacoes de devocao a uma religiao, estao por toda a parte, pelo menos nesta pequena porcao de terra que visitamos do "estado", nao ha momento que duvidemos que estamos no Tibete. E uma identidade muito marcada. Por vezes, nos percursos entre povoacoes, surge uma, depois outra e parece quase irreal que em zonas tao remotas, as populacoes ainda vivam como ha tantos anos atras, sem grandes diferencas entre elas. Excepcao feita aos grandes centros onde a verdadeira revolucao ja se entranhou como uma erva-daninha.
Antes da dita revolucao cultural os tibetanos tinham o seu proprio dinheiro. Este, depois na digamos anexacao, deixou de poder ser utilizado. As familias ficaram privadas de o poder usar, trocar, ou o que fosse. Esta e permanecera guardado onde estiver. Apenas para registo. Mais uma forma de estrangulamento e asfixia, bem planeada.
Passamos a Nylam, que faz juz a sua alcunha de "Gateway to Hell". Feia, feia. E no entanto, um local de proximidade de um templo hindu, local importante de peregrinacao. Cruzamos varios peregrinos que caminhavam na estada.
Noutra paragem numa outra povocao, tivemos direito a assistir a uma tentativa de guardar 2 y no curral (que quase presenteou um de nos com uma investida ao sair do bus) e ainda uma cena de escolha e cozinhado de barley, algo muito semelhante a milho.
Mais uma vez a saida da China trouxe-nos umas revistas exaustivas as bagagens e nem a hipotese de pagar a carregadores para nos levarem a mala na passagem da fronteira, evitou que os olhos em bico metessem a mao nas malas, e revirassem tudo. Desta vez, foi o guia que ficou sem o seu guia da viagem que nada tinha de importante ou referencia ao Dalai Lama.
Depois da passagem da "Ponte da Amizade", entramos no Nepal. A viagem seguiu junto ao rio de nome Rio do Tibete, numa paisagem marcadamente diferente da que encontramos no Tibete, verde, verde e um clima muito humido.
Ficamos num local chamado de Last Resort que, mais uma vez, nao sera o mesmo depois da passagem do grupo, ja que o ipod e a noite foi abrilhantada pela equipa portuguesa. A pedido, diga-se!
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