Dia 1 - Kathmandu (e arredores)
Dia 1
01 de Agosto de 2010
Kathmandu (e arredores)
Depois de uma noite "aos bocadinhos" a conta das diferencas
horarias, la nos levantamos para o petit. Fomos numa "all together" com
tudo e todos. Incluindo as baratas que sairam do molho de guardanapos.
Depois embarcamos num bus com a carneirada para a visita a Kathmandu
city.
O transito e caotico como manda a sapatilha, apesar de mais organizado que alguns dos paises vizinhos.
Fomos a Poshupatinath (qualquer coisa assim), que e um local
importante de peregrinacao hindu. Neste local, para alem dos varios
templos de devocao, e tambem o local onde se cremam os mortos. Os
rituais a volta da cremacao sao varios. Antigamente, os mortos eram
transportados num andor desde a sua casa ate a Poshupatinath a pe.
Hoje em dia, a conta do transito caotico e demorado, o defunto e
transportado de carro. O corpo, na chegada ao local e recebido numa
rampa, coberta de flores que o deixa com os pes virados para o rio. Son
depois e que vai para os locais especificos de cremacao. Nestes locais
as mulheres nao podem ficar no local da cremacao, apenas os homens. Os
filhos no final da cremacao despem as suas roupas e queimam nas tambem
e a partir dai e durante um ano, vestem de branco. Inclusive sapatos.
No mes que sucede a cremacao ficam em casa, sem falar, ou contactar com
ninguem. Nos templos e nos locais de cremacao nao pudemos entrar porque
e reservado aos hindus. Os padres que celebram o ritual da cremacao nao
podem celebrar os ritos dentro dos templos, nem vice versa. A nossa
visita seguiu pela visita a Boudhanath, tambem importante local de
peregrinacao mas desta vez, budista. Aqui, tudo se deve fazer no
sentido dos ponteiros do relogio, com a mao direita. Rodamos as grandes
rodas de oracao que tem dentro os mantras escritos. Servem para que a
maiorira das pessoas que nao sabe ler, possa "dizer" as oracoes desta
forma.
Depois de deixar o guia de grupo, decidimos ir visitar Bhaktapur.
E uma aldeia medieval bastante bem preservada e de forma surpreendente
cheia de vida, comercio, festas, as quais tiramos muitas fotografias.
Muito bonito, valeu mesmo a viagem alucinante de taxi, com estofo de
carpete, bastante molhada num dos flancos e arriscando a vida em cada
encontro com outros carros, fosse no nosso sentido, fosse no oposto.
Nao nos correu tao bem o regateio do taxi no regresso, e por isso,
regressamos a Kathmandu, sem arriscar a visita a aldeia seguinte que
tinhamos como referencia. Demos umas voltas pela cidade, fizemos
compras para o dia seguinte.
Amanha seguimos para o Tio Beto.
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